terça-feira, 12 de abril de 2011

Professor poderá pedir mudança após dia 12 - (Remoção SEE)

Fonte: 07/04/2011 Cristiane Gercina do Agora

A Secretaria de Estado da Educação abrirá, no próximo dia 12, as inscrições para as transferências de professores.
Apenas os docentes efetivos poderão participar do concurso para a mudança de escola em uma mesma cidade ou em outro município.
Os professores temporários e os novatos, que ainda estão em estágio probatório, não terão o direito. Hoje, a Educação tem 115.814 professores efetivos na rede pública.

Professores aprovam nova Assembleia para 29 de abril

Fonte: APEOESP
Reunidos em assembleia geral na tarde de 1º de abril, mais de três mil professores e professoras de todo o estado aprovaram a continuidade da luta por reajuste imediato de 36,74% para repor as perdas salariais, decidiram marcar nova assembleia para 29 de abril e encaminharam para debate nas reuniões de representantes de escolas em 09 de abril propostas de calendário e ações de nossa campanha. Ao final da assembleia foi realizado ato conjunto com as demais entidades do funcionalismo.
A assembleia reafirmou a posição da categoria contra a política de bônus do governo estadual, por meio da palavra de ordem “Salário é solução, bônus é enganação” e definiu a produção de materiais para continuar mantendo nossa campanha em evidência, como cartazes denunciando os baixíssimos valores do bônus e faixas que serão enviadas a todas as escolas.
Também foram reafirmadas posições contra o conjunto da política educacional do governo estadual, destacando-se a luta contra a política de “mérito” e por isonomia salarial, com política salarial para todos, da ativa e aposentados; contra as provas excludentes; contra a fragmentação da categoria e contra a LC 1093/2009, mas mantendo-se a estabilidade.
A assembleia confirmou posições já definidas pelo Conselho de Representantes (CER), que se reuniu no período da manhã. Entre essas posições, luta contra a municipalização do ensino, pelo retorno das unidades escolares à rede estadual, bem como pela destinação de 10% do PIB para a educação.
O CER e a assembleia reafirmaram a importância da discussão sobre o plano de carreira e da convocação da comissão paritária de gestão da carreira. Porém, essa discussão, necessária, não pode em momento algum se sobrepor à necessidade do reajuste salarial e lutaremos para que o secretário da educação cumpra suas promessas.
É preciso que cada um trabalhe com afinco para que a assembleia de 29 de abril seja expressiva e massiva, para que possa deliberar à luz da proposta que o governo vier a apresentar.
Se o governo não apresentar uma proposta de política salarial, verá a nossa resposta!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Bônus Resultado – Para quem?

 Fonte: Prof.

Hoje(30/03/2011)  com muita tristeza recebi vários e-mails de colegas e amigos reclamando do valor a receber do Bônus Merecimento – BR, dinheiro esse alias esperado com muita ansiedade por todos os profissionais da educação. Mas vamos esclarecer.

Os profissionais da educação esperam esse valor durante todo o começo de ano, a rede como sempre aumenta a tensão, pois dificulta o acesso e entendimento do referido pagamento. Pois, primeiro paga e depois explica. Os que receberam um bom valor (o que será raro) fica na sua e não faz nenhum questionamento, os que receberam pouco ou não receberam querem uma explicação e muito mais do que isso querem entender o que aconteceu e de modo geral não encontram a resposta. Afinal a única resposta é: não atingiu os índices do IDESP de sua escola. Mas fica também a pergunta a escola só pode ser retratada pelo IDESP e pelo SARESP e os outros valores tão cobrados e questinados pelo governo, como a formação para a cidadania e mercado de trabalho. Aonde fica a aprendizagem atitudinal, de valores, normas e regras? Essa não é importante?
Claro, que a aprendizagem conceitual é necessária, ela garante a especificidade da escola, mas é cobrada de forma classificatória, pois é uma mesma prova para todos, sendo assim, julga, quantifica, penaliza as escolas e não o aluno, sendo assim mais uma inversão de papéis. Esclareço. Há anos falamos em avaliação formativa, que tem por objetivo o diagnóstico do desenvolvimento cognitivo do aluno, para reflexão do professor e intervenção com o objetivo de garantir o sucesso do aluno, muito mais do que apenas o acesso e a permanência. Dentro dessa concepção o professor deve avaliar o aluno na sua singularidade, respeitando limite, tempo e forma de aprender de cada individuo dentro dos espaços de aprendizagem. Além claro de todas as função que foram incorporadas a função docente, tais como psicólogo, assistente social, sexólogo entre outras, bem como o excesso de conteúdos e disciplinas, criadas sabiamente pelo congresso nacional pelos “especialistas em educação”, onde muitos se quer sabem escrever a palavra EDUCAÇÃO.
Sendo assim, todos são unânimes em dizer que a escola precisa se adaptar a nova demanda e realidade. Isso é um fato. O problema é que ninguém assume sua parcela de culpa e responsabilidade e de forma covarde esta recai quase que única e exclusivamente nas costas dos professores. E ainda mais no caso do Bônus, a cobrança recai nos professores de matemática e língua portuguesa e ainda nas séries que prestaram o SARESP, o que mostra mais uma vez de forma equivocada a realidade da escola e culpabiliza um grupo que fica estigmatizado no ambiente escolar.
Antes que alguém diga, mas não é assim, tem suas exceções, é verdade, mas para quem sabe como de fato funciona uma escola, para quem vive dentro de uma escola, sabe muito bem de tudo o que estou escrevendo. Teorias são essenciais, mas só quem vive a prática, o cotidiano da escola pública, sabe de fato o que se passa.
Voltando as avaliações. O SARESP é uma avaliação classificatória, forma de avaliar que foi praticamente execrada de todas as práticas pedagógicas, mas que há anos vem sido utilizada pela SEE para avaliar os professores e as escolas. Fato o SARESP não avalia os alunos, pois é uma prova padronizada para todos os alunos da rede, sendo assim não leva em considerações as múltiplas demandas que existem em uma rede com mais de 5 milhões de alunos.
Não acredito que os professores sejam contra o SARESP, o que acredito sim e que todos sejam contra da forma que ele é utilizado. Pois é uma moeda de troca para os professores, quando na verdade deveria ser um diagnóstico para a melhora do trabalho e como consequência a melhora do aluno e da escola, mas não. Mas nem sempre foi assim, durante alguns anos por bom senso, o SARESP foi mais um diagnóstico para a melhora da escola, assim os professores realizavam seu trabalho sem essa marca de dinheiro, pois hoje o SARESP significa possível dinheiro na conta, não é atoa que várias foram as denúncias de fraude em relação a aplicação da prova, haja vista que a preocupação cerne não é a melhora da educação e sim quanto cada um vai receber. Assim, como os alunos praticam em sala de aula, a escola também desvia o foco da ação.
Professor tem que dar nó em pingo d'água. Falta infra-estrutura, material didático, condições de trabalho, e não venham com essa patacoada de que é mentira, que inúmeros são os investimentos, pois eles são verdadeiros, mas não da conta das inúmeras realidade que apresentam as escolas. Vejamos:
Foi amplamente divulgado que toda escola teria um computador com acesso a net e impressora para os professores. Isso é verdade, mas muitas escolas não permitem que os professores utilizem tais equipamentos e em muitos casos a quantidade de impressão e cópias ficam reduzidas a números insignificantes em relação ao número excessivo de alunos que cada professor tem. Aí então vem a pergunta: teremos qualidade? Desse jeito tão cedo não. Resposta obvia, mas parece que os principais responsáveis ainda não se deram conta.
O resultado do BR 2011 não poderia ser pior, mostrou que as escolas em 2010 ensinaram menos que em 2009 quando na verdade deveríamos ter melhorado, mas isso apenas corrobora para mostrar que os rumos, caminhos impostos pela SEE não estão dando resultados. É fundamental que os resultados, os critérios sejam claros antes do pagamento e não depois. Mas professor fique calmo se agir da mesma forma na escola, será punido pelo diretor e supervisor, de forma exemplar, pena que isso não acontece em todos os níveis hierárquicos.
Mas acredito que o grande problema com o pagamento do BR 2011 esteja na auto estima dos profissionais da educação. Muitos, mas muitos mesmo fizeram o que podiam, desenvolveram um excelente trabalho e hoje ficaram frustrados quando souberam o que receberiam ou não. Isso apenas desmotiva ainda mais os profissionais, que de modo geral já andam bem desmotivados. Não devemos ficar buscando os culpados na escola, devemos sim refletir sobre o nosso papel e ação.
Precisamos de fato, repensar todos os valores nas escolas, precisamos pensar e nos adequar as novas demandas sociais e escolares. Mas é imperativo que o governo assuma sua parcela de responsabilidade. Também não podemos culpar a nova equipe da SEE, haja vista que o BR é referente ao ano de 2010. Eu particularmente acredito e quero continuar a acreditar na boa vontade e respeito aos professores e demais profissionais da educação que a nova equipe demostra.
Quem viver, verá.
Aos profissionais da educação o meu carinho, respeito e admiração. FORÇA

Flexibilização do Ensino Médio

Fonte: Cinthia Rodrigues, iG São Paulo 01/04/2011 12:33

A proposta do Conselho Nacional de Educação (CNE) de uma grade curricular livre para o ensino médio agrada a Secretaria Estadual de São Paulo – que administra a maior rede do País, com 1,6 milhão de estudantes matriculados apenas nesta etapa. As novas diretrizes para o ensino de adolescentes, que serão votadas em Brasília no próximo dia 6, liberam cada sistema de ensino para montar uma proposta atraente para seus alunos sem se prender a disciplinas.

O documento diz apenas que a ênfase do ensino médio deve ser para trabalho, ciência e tecnologia e cultura, mas reforça que algumas escolas podem ser mais voltadas a cada um dos três tópicos. O relator da proposta, José Fernandes de Lima, explica que o currículo obrigatório, continuará existindo, mas cada escola poderá escolher incluí-lo em projetos ou disciplinas e a quantidade de tempo que preverá para cada assunto.
O secretário-adjunto de Educação de São Paulo, João Cardoso Palma Filho, disse ao iG que a rede paulistana deve dar a cada Diretoria Regional de Ensino, autonomia para propor currículos. “Nós também achamos que as escolas não devem ser todas iguais, esta gestão tem dialogado com professores e funcionários em todas as regiões e as necessidades são diferentes, então, as soluções podem ser também”, diz.
Agrupamento de disciplinas
Pelo documento do CNE, das 2.400 horas de aula que a etapa deve garantir ao longo de pelo menos três anos, 600 seriam livres para o tema que a escola achasse mais importante. As outras 1.800 ficam responsáveis pelo currículo básico, mas as instituições podem optar, por exemplo, por ciências da natureza, agrupando física, química e biologia.
“Sou muito favorável a reunir disciplinas, principalmente estas que já têm pouco tempo na grade, insuficiente para o professor desenvolver um bom programa”, afirmou Palma.
Ensino técnico
Em relação à ênfase no trabalho, ele disse que já existem “entendimentos” entre o governo paulista e o federal para abertura de 2 mil vagas para estudantes da rede paulista fazerem cursos técnicos nos 25 Institutos Federais do Estado. “Também estamos conversando com outras instituições de diferentes regiões para que todo adolescente que tiver interesse possa fazer um curso técnico junto com o médio.”
Entre as outras possibilidades, está adiantada a negociação com a Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec), as escolas do Senai. Também é estudada a participação do Centro Paula Souza, responsável pelas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs).

Professores aprovam nova assembleia para 29 de abril/2011

Fonte: APEOESP
Reunidos em assembleia geral na tarde de 1º de abril, mais de três mil professores e professoras de todo o estado aprovaram a continuidade da luta por reajuste imediato de 36,74% para repor as perdas salariais, decidiram marcar nova assembleia para 29 de abril e encaminharam para debate nas reuniões de representantes de escolas em 09 de abril propostas de calendário e ações de nossa campanha. Ao final da assembleia foi realizado ato conjunto com as demais entidades do funcionalismo.
A assembleia reafirmou a posição da categoria contra a política de bônus do governo estadual, por meio da palavra de ordem “Salário é solução, bônus é enganação” e definiu a produção de materiais para continuar mantendo nossa campanha em evidência, como cartazes denunciando os baixíssimos valores do bônus e faixas que serão enviadas a todas as escolas.
Também foram reafirmadas posições contra o conjunto da política educacional do governo estadual, destacando-se a luta contra a política de “mérito” e por isonomia salarial, com política salarial para todos, da ativa e aposentados; contra as provas excludentes; contra a fragmentação da categoria e contra a LC 1093/2009, mas mantendo-se a estabilidade.
A assembleia confirmou posições já definidas pelo Conselho de Representantes (CER), que se reuniu no período da manhã. Entre essas posições, luta contra a municipalização do ensino, pelo retorno das unidades escolares à rede estadual, bem como pela destinação de 10% do PIB para a educação.
O CER e a assembleia reafirmaram a importância da discussão sobre o plano de carreira e da convocação da comissão paritária de gestão da carreira. Porém, essa discussão, necessária, não pode em momento algum se sobrepor à necessidade do reajuste salarial e lutaremos para que o secretário da educação cumpra suas promessas.
É preciso que cada um trabalhe com afinco para que a assembleia de 29 de abril seja expressiva e massiva, para que possa deliberar à luz da proposta que o governo vier a apresentar.