quarta-feira, 25 de maio de 2011

PROFESSORES SUSPENDEM AULAS EM SANTA CATARINA E SERGIPE

Sindicato de SC diz que piso nacional beneficia apenas 53% da categoria; sergipanos não aceitam parcelar reajuste



Elder Ogliari, Júlio Castro e Antônio Carlos Garcia  
Professores da rede estadual de Sergipe decretaram greve no início da semana para exigir a implementação do piso salarial nacional, de R$ 1.187. Em Santa Catarina, os docentes paralisaram as atividade por considerar esse valor muito baixo.
De acordo com o sindicato catarinense (Sinte), a medida provisória que fixou o piso beneficia apenas 53% dos professores - aqueles que recebiam salários em torno de R$ 600.
"A proposta achata a tabela e tira o estímulo. Quem buscou uma pós, um mestrado ou especialização trabalhará com o mesmo nível salarial de quem saiu da graduação", diz a coordenadora do Sinte, Alvete Bedin.
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação garante que nenhum professor ganhará menos que R$ 1.683 e os profissionais das categorias mais altas não terão redução de vencimentos. O Sinte considera que mais de 90% dos professores aderiram ao movimento. Segundo a secretaria, 52,74% dos 39 mil docentes estão parados.
Em Sergipe, cerca de 300 mil alunos da rede estadual estão sem aulas desde anteontem. Os professores não aceitaram a proposta da Secretaria Estadual da Educação de parcelar o reajuste de 15,86% para os professores de nível 2. O Estado alega enfrentar dificuldades financeiras.
Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre também houve paralisação de professores e servidores da saúde da rede municipal. As categorias querem reajuste salarial de 18%. A prefeitura ofereceu 7%.

Fonte: O Estado de São Paulo (SP)

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